terça-feira, 31 de agosto de 2010

Mortal Loucura



Mortal Lucura

Composição: José Miguel Wisnik / Gregório de Matos


Na oração, que desaterra … a terra,
Quer Deus que a quem está o cuidado … dado,
Pregue que a vida é emprestado … estado,
Mistérios mil que desenterra … enterra
.
Quem não cuida de si, que é terra, … erra,
Que o alto Rei, por afamado … amado,
É quem lhe assiste ao desvelado … lado,
Da morte ao ar não desaferra, … aferra.

Quem do mundo a mortal loucura … cura,
A vontade de Deus sagrada … agrada
Firmar-lhe a vida em atadura … dura.

O voz zelosa, que dobrada … brada,
Já sei que a flor da formosura, … usura,
Será no fim dessa jornada … nada.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

sábado, 21 de agosto de 2010

About love and silence

To my little beloved sister:

You know love when somebody come to you in the most painful hour without a word. Love is connection of minds. I would say that God's love is the little hope in despair times. I would say our love is a little message on skipe when I was going to come down. Someday I will tell you that my heart is made of everything but iron. Someday I will find the words for that. Life is made of days, right? Be with me in the days when Im falling as Im going to be with you. Be with me in glory moments as Im going to be with you. We dont need words, we dont need even to be in the same space. We need each other. I need you as you need me.

Blues

Queria que você ouvisse "Good Bye Yellow Bricks Road" como eu estou a ouvir agora.
Que engolisse cada palavra como eu as engulo agora.
Queria a sua cara para cuspir cada uma dessas palavras.
Queria que você as lesse em meus olhos.
E que seu coração apertasse como o meu.
Só que pior.
Que cada acorde daquele piano lhe doesse como um passo meu
para muito longe.
E que ao som daquele refrão você andasse por todas as ruas sem nome.
Sozinho,
como eu gostaria de andar agora.
Queria que você nunca mais me visse.
Mas nem lembrança.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Inspire-se.

Inspire-se.

Renatoalarcao.com.br
Aleabreu.com.br
Fernandovilela.com.br
Luciahiratsuka.com.br
Rosinhailustra.com.br

Ilustradores de livros infantis, de tirar o folego, fechar os olhos, e nossa já tinha sonhado com algo parecido.

Agulhas



Minhas angustias são como crianças em estado terminal. Estou até começando a achar que tudo na vida é eutanasia. Digo mais, digo que viver, sim, é um grande desamparo. Que nasce da falta a liberdade, que é na morte em que braços se alargam para um abraço maior. Agora sei que desapego é tudo. Segurar em vida, o momento que já se foi é um parto ao inverso. Pra dentro. Dolorido. Choro do bebê asfixiado no ventre da mãe já morta. Lembra?

sábado, 14 de agosto de 2010

Projeto Calendário






Foi em Dezembro de 2009, no frio canadense. Estes são os meses de abril, março e junho. Calendário 2010, um presente para meus pais. Folha de sulfite colorido, cola pritt e tesoura.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Lembrete



Ir com calma, ir com calma, ir com calma. Tanta ansiedade pra ser o que não sou que chega a ser ambição.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

vamo ?

Todos os de quinta, sexta e fim de samana, da pra ir tranquilo.

Para morar dentro dele

texto de março 2010.


Não é anseio que eu sei, pois pelo toque de uma paz eu ando bem calma. Mágoa? mágoa tem sim. Mas a compreensão segura a mágoa, daí não dói. Cá convenhamos, eu até que levo jeito nesse negócio de perdoar! Tenho Cansaço. E uma saudade muito grande da atmosfera esotérica do Brasil, de espíritos e presságios. Sinto amor. Medo de deixar, medo de mim mesma. E mais que tudo isso, uma vontade incontrotrável de me jogar na vida e fechar os olhos e abrir os braços. Quem sabe morrer de amor? matar por amor ? Amar mais, muito, cair nas estradas da vida! Amar até não caber! Um amor pra morar dentro dele.

As melhores fotos da Temporada




terça-feira, 3 de agosto de 2010

Entre Águas

Para Bell, que conhece presságios


As mãos das lembranças estão a passear o meu corpo todo. Futuro sussurra algo no meu ouvido, que eu não entendo, mas me arrepia desde a espinha dorsal.
Eu sinto uma mistura de tudo, e ainda assim a indiferença. Minha mente está suja de coração. Não gosto de ficar assim. Isso me desgosta. Apois pergunto-lhe alma, o que se passa aí contigo!?