quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um poema

Um dia morremos
distancia geografica. temporal.
você sorrirá ao meu nome
pode me chamar de Oquequasefoi
ou de Boaslembranças
no meu intimo eu vou saber
que o seu nome sempre será
em verdade,
Oqueeumaisquisquefosse
mas não há espaço pra tanto
em uma vida curta para amores
onde o tempo é inimigo
onde os sonhos são uma corrente que arrasta
nós, os sem escolha
nós,
gloriosos retentores de um tempo presente abençoado
infinito demais;
doceamargo; realidade.
Algo sempre ficará.
Eu ao menos ficarei,
mesmo quando já tiveres me deixado ir.
Eu, coleção de cacos
que lembra e sonha com tudo oquê não me pertence.
mas a vida pertence
e ela te levará, meu amor.
Pois só a vida
tua verdadeira amante.